TEMPO. O VILÃO OU MOCINHO?
O marketing jurídico é a resposta para a advocacia 5.0, mas, muitas vezes é mal compreendido pelos próprios gestores de marketing. Sabemos que os advogados têm uma rotina fadada aos prazos, atendimentos e audiência. Sobrecarregar o profissional com todos os aspectos do marketing pode gerar mais um acesso à frustração.
Isso se deve ao fato de que o marketing, de um modo geral, já possui suas particularidades e ao se tratar de marketing jurídico a responsabilidade dobra. É preciso tempo para ler provimentos, código de ética e uma infinidade de estratégias do próprio marketing. Como se não bastasse tal situação, o marketing jurídico ainda implora que você tenha um conteúdo jurídico impecável, afinal, a informação será sempre a sua chave.
Neste contexto, é importante observar que o tempo pode ser o grande vilão daqueles que não sabem por onde começar. Que estão cansados pela falta de tempo e optam por fazer ‘qualquer coisa’. Acontece que ‘qualquer coisa’ pode não funcionar e o profissional voltará a dizer que marketing jurídico não funciona. Dirá ainda que alguns deram sorte…
Verdade seja dita: A falta de tempo não é sinal de que você não precisa do marketing jurídico. Quer dizer que você trabalha e está no caminho certo, mas pode delegar funções a quem realmente entende do assunto. Isso evitará a fadiga de perder seu tempo de trabalho ou lazer - que já é escasso - com questões relacionadas a um tema específico e que demandará do seu raciocínio.
Diante disso, não trate o tempo como um grande vilão. Aprecie o que ele pode lhe oferecer e escolha um profissional para lhe auxiliar com o marketing. Isso aliviará o fardo e trará ótimos resultados.
FUJA DOS CONTEÚDOS PRONTOS
Você pode contratar um funcionário, direcioná-lo para terceiros ou simplesmente separar um dia da semana para montar sua estratégia de marketing jurídico. Acontece que nada vai adiantar se o conteúdo for igual ao de todo mundo. É simples digitar um tema no google e aguardar que ele revele diversos temas que já foram postados. O conteúdo pode ter funcionado para alguém e você terá uma certeza de que dará certo para você também.
Mas, a verdade é que você não é todo mundo. O seu público pode não ser o mesmo daquele que triunfou com um post semelhante. Aliás, não basta ser um conteúdo ‘legalzinho’, tem que ser a sua cara. Precisa de um diferencial. Fuja de todo conteúdo pronto sobre marketing jurídico. O direito é inesgotável. É impossível que todos os conteúdos tenham sido explorados. Pense no que você pode informar de forma diferenciada, mas não se esqueça das estratégias.
O MARKETING JURÍDICO NÃO É ENGESSADO
Se engana quem acredita que o marketing jurídico precisa ser cheio de ‘não me toque’. Apesar de toda formalidade do mundo jurídico, o seu cliente não quer aprender legislação. Acredite se quiser. O cliente lhe procura porque precisa de ajuda e não porque precisa fazer um artigo jurídico. Você também não precisa falar difícil. Muito pelo contrário. Sua comunicação depende da leveza e simplicidade.
O marketing jurídico é utilizado para levar informação ao cliente. Se o conteúdo for ‘engessado’ ele não atingirá o real objetivo. A maior dificuldade não é encontrar temas, sequer atrair curtidas. É simplesmente criar algo envolvente, sem ser falso e tocar, sem apelar. É fato que a advocacia 5.0 chegou e o marketing jurídico só tem a agregar, mas todo cuidado é pouco. Saiba que seu conteúdo não é um artigo científico. Deixe o latim. Esqueça o juridiquês. Use da empatia e respeite a ética da advocacia.
A LINHA TÊNUE ENTRE PROPAGANDA E PUBLICIDADE
Alguém aí já chamou para a ação, ou ainda postou um caso de procedente? Se você não entender a pergunta, nós explicaremos. Com o advento da advocacia 5.0 a OAB entendeu que o marketing jurídico é importante para o advogado, afinal, a tecnologia tomou conta do mundo. Acontece que o profissional não pode usar o marketing jurídico para se promover, nem para atrair clientes.
O conteúdo deve ter a intenção de informar e não pode ‘chamar para ação’, ou seja, não é possível pedir para que liguem ou ainda oferecer um desconto de honorários.
Você não pode dizer para ser contratado ou ainda se favorecer algo postar uma sentença procedente. Fato é que o Marketing Jurídico tem restrições, logo a estratégia deve ser maior.
Além de pensar em um persona, temas e estratégias, você também precisa respeitar a ética da OAB.
Não importa se o concorrente posta o caso de sucesso e nunca foi penalizado. Ressaltamos que você não é todo mundo. Aliás, você pode fazer a diferença. Lembre-se que fazer publicidade e levar informação é diferente de propaganda. Você pode falar sobre um tema jurídico com o único objetivo de informar.
Marketing jurídico não é sinônimo de propaganda. Esteja sempre atento ao que é permitido e triunfe. Você pode ter sucesso com o marketing jurídico. Só depende de você! E se ficar aquela dúvida ou não tiver tempo, estaremos aqui para auxiliá-los.
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Aproveite e acesse nosso conteúdo sobre ‘Como começar no marketing’. São dicas valiosas para iniciar seu plano de ação rumo ao marketing jurídico.
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